Seria possível outras formas de “ver” ou sentir uma criação coreográfica sem o uso dos olhos e até mesmo da audiodescrição? Seria possível criar um espaço de partilha e empatia com o público sem essas formas de recepção de uma obra? Como criar outros visíveis, outros caminhos cinestésicos, outros territórios de produções de sentidos a partir dessa nova abordagem?
A criação Olhos Meus teve como centro trilhar um caminho investigativo para produzir uma obra coreográfica sem que os espectadores façam uso de seus olhos. A partir de explorações sensoriais propostas nessa criação, é oferecido um grande espaço de liberdade ao espectador, para que ele possa ser co-criador desta obra, podendo compor, por meio de suas sensações, percepções e sentimentos, seu próprio território estético subjetivo.
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