Trata-se de uma parceria de quarentena entre a cia. Ananda e a artista Graziela Andrade (graandrade). O projeto emerge nessa clausura coletiva, este momento em que a artista cumpre quarentena em seu ateliê improvisado e em que também os bailarinos e a diretora da cia estão espalhados em pontos da cidade, cada qual em seu lugar-quarentena.
Tendo as pinturas como ponto de partida perguntamo-nos sobre as possibilidades de dar a elas outras espacialidades e sobre como as obras podem atravessar os corpos dançantes. O encontro, ainda que virtual, com as pinturas pode provocar tensões, ritmos e sensações? Que movimentos podem ser derivados desse contato entre artes? Como este movimento, enquadrado, se traduz em dança?
Dois vídeos dança foram produzidos a partir de duas obras da artista: Roturas e Epitélio.